Numa primeira fase, a penetração do extremismo violento nas províncias de Nampula e Niassa circunscrevia-se no recrutamento de jovens para combater ao lado dos extremistas em Cabo Delgado1 , mas actualmente há registo de ataques em Nampula. Os recentes ataques agravaram a crise humanitária que afecta perto de um milhão de pessoas deslocadas e mais de 1.1 milhões que carecem de alimentação, incluindo as comunidades de acolhimento que são indirectamente afectadas 2 .
Para se ser mais preciso, em toda região norte de Moçambique mais de 1,5 milhão de pessoas precisam de assistência e protecção humanitária para salvar e sustentar a vida em 2022, como resultado do impacto contínuo do conflito armado, violência e insegurança na província de Cabo Delgado3